domingo, 17 de abril de 2011

ESPECIAL : JOGOS BASEADOS EM QUADRINHOS PT.3 - LIGA DA JUSTIÇA E OUTROS

A Liga da Justiça foi um dos primeiros supergrupos dos quadrinhos e influenciou até mesmo na criação da maior rival da DC Comics, a Marvel, com a criação do Quarteto Fantástico. O grupo passou por várias fases com diferentes graus de sucesso e só foi chegar no mundo dos games na era 16 bits, num jogo que infelizmente não consegiu capturar a grandiosidade das aventuras dos heróis.




Justice league Task Force foi lançado pela Sunsoft em plena febre dos jogos de luta nos anos 90, e talvez pela total falta de esperiência da softhouse em jogos do estilo, ficou anos luz abaixo da genialidade empregada pela Capcom nos jogos da Marvel que surgiram depois.

No jogo, Darkseid invade e Terra e os heróis da Liga devem derrotá-lo ao mesmo tempo em que combatem seus clones malignos, o que é uma ótima desculpa para todo mundo sair no pau...


O maior pecado do jogo é sua jogabilidade extremamente dura e imprecisa, sendo um parto para soltar os golpes diante de um implacável CPU que  não fica preso aos comandos ruins.

O jogo foi lançado para os dois maiores sistemas da época, Snes e Mega Drive, sendo que o console da Nintendo leva uma boa vantagem sobre a do concorrente, com gráficos e sons melhores, além de achar sua jogabilidade um pouco menos travada, mas ainda carente de uma boa polida.

Acho que deveriam ter investido em um beat'em up mais de acordo com as capacidades dos consoles.



Não é nem preciso dizer que os jogos não fizeram nenhum sucesso, mas a curiosidade fez todos jogarem na época apenas pare terem uma grande decepção com o uso tão mal feito de uma franquia em potencial.





Com a estréia do sensacional desenho animado no Cartoon Network, uma nova leva de jogos da Liga surgiu para o retro-console da época, o Gba, com diferentes graus de sucesso.


O primeiro jogo, Justice League : Injustice for All, é um jogo no clássico esquema ação/platafiorma, onde controlamos os heróis contra Lex Luthor e sua Legição do mal. O jogo não é um exemplar espetacular dentro do gênero, mas cumpre muito bem seu papel ao traspor o desenho para o jogo. Todos os heróis possuem habilidades específicas que são usados vez ou outra nas fases, apesar de não serem imprescindíveis, os gráficos são bons e as músicas de acordo com o clima do jogo. Bacana e divertido, apesar de não ser um clássico inesquecível, mas não desaponta e diverte bastante até o fim.


Já sua continuação, Justice League Chronicles, deu 10 passos atrás em todos os quesitos. O jogo se divide em 3 aventuras cutíssimas onde controlamos uma dupla de heróis em um beat'em up com visão aérea muito sem graça, com jogabilidade ruim, gráficos razoáveis e música bem mais fraca que o anterior, sem contar que as 3 missões acabam com um raio, deixando na imaginação a puta raiva dos pobres que compraram o cartucho. Totalmente dispensável, um caça-níqueis no pior sentido da palavra que não serve nem para fãs hardcore.



 Para o GBA ainda foi lançado Justice League Heroes: The Flash, estrelado pelo herói escarlate.O jogo é um beat'em up tradicional onde enfrentamos a ameaça de Brainiac e outros vilões em vários cenários classicos do universo DC. O jogo em si é um ótima produção, com gráficos muito bons, boas músicas e dificuldade acentuada. Além dos golpes normais temos uma gama de poderes para usar, como ataques super rápidos e a habilidade de tornar os inimigos mais lentos, ótimos para quando a tela está com inimigos demais.também podemos pedir ajuda para alguns membros da LIga na forma de especiais.Um pouquinho enjoativo como a maioria dos jogos do gÊnero, mas um ótimo jogo em geral.
E falando no Flash...

Com a produção da serie live action do herói nos anos 90, foram produzidos 02 jogos, um para o Master System e 1 para o Game Boy, bem distintos um do outro.


A versão para Master põe nosso herói contra o terrível Trikster, que enche a cidade de armadilhas para detê-lo.

O jogo tem bons gráficos, sons e músicas, mas peca num aspecto que parece prseguir todo jogo estrelado por um herói corredor : dezenas de obstáculos no caminho que impedem o jogador de usar a velocidade do personagem. Sério, as fases são todas grandes labirintos cheios de buracos, espinhos e inimigos, e temos um tempo muito curto para atravessar e achar a saída.



Um jogo mais linear, que apostasse mais na velocidade seria bem melhor, do jeito que é o jogo fica bem engessado, apesar de não ser ruim de maneira nenhuma, só é muito difícil pelos motivos errados. Mas vale sim uma conferida, eu mesmo gosto muito do jogo.









A versão do Game Boy aposta nesta fórmula mais linear, onde os maiores vilões de Central City colocam bombas em vários pontos que devem ser desarmadas. As fases saõ bem mais lineares, os gráficos são bons e a dificuldade moderada. O único senão é o pulo ser no direcional, e acho isso um crime em jogos de plataforma.








A anti-heroína MUlher-Gato curiosamente ganhou 2 jogos.
O primeiro foi lançado para Game Boy COlor e é baseado nos quadrinhos, onde a gata deve roubar alguns importantes intens antes que Rahs al Gu o faça. O problema é que o jogo é uma caca, gráficos ruins até para os padrões do portátil, jogabilidade travada e repetitiva e músicas ruins. Uma verdadeira trasheira.





 Já a versão para GBA é bem melhor, apesar de ser baseado naquele atentado ao bom senso que é o filme estrelado pela hiper-gostosa Halley Barry. E olha que estou sendo generoso com o filme...

o Jogo é uma espécie de Prince of Persia para o portátil, onde atravessamos fases lotados de obstáculos que devem ser vencidos principalmente com os saltos da heroína e outras habilidades. Os combates são meio repetitivos, mas o jogo até que é divertido, tem bons gráficos e jogabilidade sólida, enfim, me surpreendi com o jogo e ele merece sim uma jogada.
Seguindo o sucesso do desenho Teen Titans ( apesar de não ser a adaptação que a maioria dos fãs queriam) foram lançados 2 jogos para Gba.


 Os gráficos são muito bons e emulam o visual do desenho perfeitamente. Os jogos são aventuras de plataforma onde controlamos os Titãs contra vários de seus inimigos e fazemos uso de seus variados poderes para enfrentar essas ameças e também para ultrapassar diversos obstáculos durante as fases. O grande problema dos jogos é que são extremamente repetitivos e com um desafio não muito alto devido à AI ineficiente dos inimigos.


 No começo é legal, mas depois de esmurrar mais de 100 bandidos por fase a coisa começa a cansar um pouco. As músicas também se repetem inifinitamente, demonstrando que o produto final poderia ter sido bem mais bem trabalhado com um pouco mais de atenção e falta de pressa em lançar o jogo no mercado e faturar com o sucesso do desenho. É lagalzinho, mas cansa depressa.


E fechando com chave de ouro, temos os incriveis jogos do Monstro do Pãntano!!!!!( Sim! Eu sou sarcástico!)

 Os jogos, para Nes e Game Boy, são baseados no seriado do Heroi que dizem ter existido nos anos 90 ( eu nunca vi).
Só posso dizer que são péssimos jogos de plataforma, com controles, gáficos e sons ruins, com a versão de Game Boy sendo um desastre completo, onde nada se salva. Uma vergonha que não vale a pena perder tempo ...


E assim terminamos os jogos dos heróis da DC. Próxima parada : os heróis da Marvel !

2 comentários:

  1. Joguei poucos jogos da Liga da Justiça, nunca levei muita fé. Esse de fight 1x1 foi um desastre, realmente a jogabilidade não era nada boa. Testei também esse Flash para Master System e concordo com tudo o que vc disse.

    Fiquei com vontade de experimentar os beat'em up.

    Bela postagem.

    ResponderExcluir
  2. ola amigos e anigas vendemos video games brinquedos antigos dvds de novelas series novelas filmes etc ineteressado me add no face book ou mande email para dvdsantigos@hotmail.com
    http://www.facebook.com/dvdsraros.antigos

    ResponderExcluir

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...