ZILLION 2 : O INÍCIO DE TUDO!

Bom, pensei em algumas matérias especiais que pretendo fazer para começar o blog, mas pensando bem o melhor é começar mesmo do início : o MEU INÍCIO!

  Explicando melhor : Zillion 2, do Master System, não foi meu primeiro jogo, que foi em alguma sessão de Atari na casa de amigos, mas foi o primeiro jogo que, depois de implorar ansiosamente ao meu bom pai, rodou no meu primeiro videogame ganhado naquele natal em que peguei uma bela recuperação ( a única da vida, olhem bem).
  O velho chegou com o tão desejado presente, desembrulhei  e instalei como um louco, liguei o bichinho e ISSO me aparece na tela:

                                                                 

 Antes que comecem as tijoladas, eu explico : quando eu era mais novo, não era chegado em coisas muito infantis, os tempos eram mais politicamente incorretos que os de hoje, eu lia os quadrinhos do Conan em vez de turma da Mônica, então queria algo mais sério e aventuresco do que um jogo de um moleque cabeçudo
( erro que mais tarde descobri ao dar uma chance a este classicaço, mas esta é uma outra historia).
 Fui correndo à locadora do Cláudio, um point gamer na época, e vendo os titulos quase todos alugados, ouço o carinha dizendo: hoje só sobrou um jogo...
Vendo qual era, minha alegira foi tanta que não poderia ser melhor : um jogo baseado num anime que eu adorava, o clássico Zillion!!!!!

                                                                

  Pros poucos que não sabem, Zillion foi uma co-produção da Sega com a Tatsunoko visando ser um veículo para venda de brinquedos, como réplicas da pistola, o próprio Master System, entre outros cacarecos, que , engraçado, tem tanta ou mais qualidade que produções maiores, um desenho maravilhoso que marcou quem teve a sorte de assisti-lo.
 Chegando em casa : só alegrias : controlar  J.J. em sua moto arrebentando os nozas não teve preço ! Esse jogo me marcou tanto que até hoje é um de meus preferidos de todos os tempos!
Mas , e o jogo ? Presta? É o que veremos agora:

Forma robô

Busca pelos corredores

                           
                                                                                           



                       

                                                           J.J. invade a base Noza : de novo!

 O primeiro jogo da série, que só vim a conhecer anos depois, é uma aventura de exploração no estilo Metroid, já este segue um caminho bem mais direto e movimentado, com caminhos obrigatórios e ação sem parar.
 A jogabilidade se divide em dois modos :
Em um primeiro momento você ataca montado na moto tri-formatio, saltando buracos sem fundo, se desviando e atirando em tudo que se move, podendo ainda transformar seu veículo em uma armadura voadora ao pegar um power-up,e segue contra as ordas de noza até a segunda parte da fase : o clássico side-scrolling a pé, marca registrada dos 8 bits.

     Nas fases a pé, você deve atravessar a base enfrentando soldados, mecas e até o famigerado opa-opa ( que protagonizou os jogos da série Fantasy Zone) até chegar em duas portas : uma com seus companheiros Apple e Camp, prisioneiros, e uma segunda onde se encontra o chefe de fase.
 Assim, o jogo se alterna entre estes dois modos durante 8 fases até o confronto final com o terrível Barão Ricks, o lider dos Noza.                  

Os gráficos são excelentes para os padrões do Master, com bonecos bem detalhados e excelentes cores tanto nos personagens quanto nos cenários, dando um salto imenso em comparação ao primeiro jogo. Um único porém é que os cenários tendem a se tornar um pouco repetitivos, retratando sempre o aspecto mecânico da base.
Quanto à jogabilidade, ela é rápida como o jogo pede, porém é um pouco dura ao virar J.J e meio complicada quanto aos pulos da moto, mas com costume o jogador se habitua a calcular os pulos enquanto desvia dos tiros e evita os buracos.
A trilha sonora se resume ao tema do anime nas fases de moto e outra para as fases a pé e o chefe, mas são ótimas músicas tiradas do anime e casam perfeitamente com o clima do jogo.
A dificuldade é mediana, exigindo prática e reflexos do jogador para desviar e atacar, então memorizar o padrão de ataque dos inimigos ajuda muito, assim como alguns pontos chave, onde avnçar rapidamente é melhor do que parar e encarar as tropas.

 NOTA FINAL : 8


Zillion 2 é um dos melhores jogos do Master System e meu clássico particular, daqueles que sempre são lembrados por nós por motivos bem maiores do que proporcionar uma tarde divertida em frente às velhas tvs de tubo.


  Até a próxima!